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domingo, 22 de janeiro de 2012

Adoções especiais | Adotar e Amar

Animais que apresentam problemas de saúde se mostram muito mais afetuosos e fiéis aos seus donos. É como se fossem muito mais gratos por saberem que existem pessoas que aceitam as condições “físicas” em que eles se encontram e que estão dispostos a trocarem muitos carinhos.
Se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Mais difícil ainda é essa adoção se concretizar quando se trata de animais com algum tipo de deficiência física. Sem falar no número de abandono que nesta situação é ainda maior.
Muitas vezes a deficiência é decorrente de situação de maus-tratos a que foram vítimas, seja por negligência ou atos cruéis de seus donos ou de terceiros. Atropelados, chutados ou espancados, a mutilação de órgãos e membros é a sequela mais comum entre eles.
Por outro lado, apesar da triste realidade, pelo menos, a crença antiga de que animais nesta condição precisam ser sacrificados tem se tornado cada vez menos difundida.
Ainda assim, a cultura de que um animal não é descartável é bem mais comum do que se imagina e a eutanásia passa a ser solução para as pessoas que não podem ou não querem mais cuidar de um animal com deficiência.


Entretanto, é preciso entender que a eutanásia é uma decisão complicada que deve ser tomada pelo dono em conjunto com o veterinário e só deve ser cogitada quando se tratar da melhor saída para o animal – em caso de dores e sofrimento excessivo e não apenas porque é mais cômodo para o dono.
Com os sentidos e instintos muito mais aguçados que os nossos, os animais nessas condições, na maioria das vezes, se adaptam facilmente, convivem bem com as suas deficiências e conseguem levar uma vida normal. Entretanto, em alguns casos, há sim limitações, a necessidade de cuidados especiais e de atenção constante.

A veterinária Janaína C. R. dos Reis, do Centro Veterinário Mister Vet alerta: “Não adianta pegar o bicho num momento de dó. Tem que ter a posse responsável do animal. É preciso ter paciência e saber que o bichinho vai exigir mais tempo do dono e, em alguns casos, terá mais despesas.” Ela acredita que quem deseja adotar um bicho deficiente precisa saber direito quais as expectativas de melhora dele. “Isso é importante. O objetivo de uma adoção é dar mais qualidade de vida e melhores cuidados ao animal. Saber a realidade da situação é essencial.”

Um abraço.
Carol e Allan
http://miaaudote.blogspot.com/
twitter: @miaaudote

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