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domingo, 29 de julho de 2012

MPF e MP do Pará processam o grupo Rede


O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará iniciaram processo judicial contra a Rede Celpa S.A, a Rede Energia S.A, a União e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que sejam obrigados a garantir todos os investimentos necessários para a prestação do serviço de distribuição de energia elétrica no Pará. O MPF quer ainda que os entes processados sejam responsabilizados pelas despesas da Celpa que possam atrasar por causa da recuperação judicial da concessionária, para evitar qualquer interrupção no fornecimento. Assinaram a ação os procuradores da república Bruno Araújo Soares Valente e Alan Rogério Mansur Silva e os promotores de justiça Sávio Rui Brabo de Araújo e Joana Chagas Coutinho. Depois da recuperação judicial pedida em 2012, a Celpa se tornou a pior concessionária de energia do Brasil. E o MP teme que as coisas piorem ainda mais. O pedido de recuperação vem sendo marcado por reclamações de credores que não estariam sendo pagos corretamente. São fornecedores independentes de energia, terceirizadas e funcionários que, sem receber, podem interromper o fornecimento de eletricidade em regiões do estado que não fazem parte do sistema interligado, por exemplo. O MP já recebeu denúncias de várias regiões do Pará nesse sentido, relatando interrupções inexplicáveis no fornecimento, oscilações com picos de energia repentinos, envio de contas de energia elétrica para endereços errados nas comunidades rurais, falta de manutenção da rede de distribuição e cobranças absurdas ou abusivas. Para o MP, nada disso pode acontecer. O procurador da República Bruno Valente pediu à Justiça Federal que a União e a Aneel, por terem se omitido diante dos sinais evidentes de degradação dos serviços prestados pela Celpa, sejam obrigadas a assegurar a continuidade da distribuição de energia, assumindo a responsabilidade como credora por débitos de despesas correntes da Celpa. O procurador pediu também que a Aneel apresente, no prazo de 30 dias, um estudo apontando quais investimentos são necessários para que a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica no Pará atenda as metas mínimas de qualidade estabelecidas. O caso será julgado pela juíza Carina Catia Bastos de Senna da 1ª Vara Federal em Belém. Efeito dominó - Para o MP, a responsabilidade pela situação da concessionária de energia do Pará – privatizada em 1998 – é da própria Rede Celpa S.A, de sua controladora Rede Energia S.A e da União, através da Aneel, que não foi capaz de corrigir as falhas de gestão que levaram à grave condição atual: a empresa está em recuperação judicial e fornece o pior serviço entre todas as concessionárias do país. Os problemas da Celpa começaram a se agravar, segundo a investigação do MP, em 2003, quando foram iniciados empréstimos da empresa para outras do Grupo Rede, também controladas pela Rede Energia, “chegando-se, em 2006, ao pico de R$ 753 milhões de créditos da Celpa, os quais passaram a ser pagos a partir de 2007, com quitação total em 2010”. “Nestes anos em que a Celpa esteve descapitalizada em razão de empréstimos realizados a outras empresas do grupo surgiram débitos de grande monta, como a perda, em 2004, de ação judicial no valor de R$ 370 milhões (Plano Bresser) e o reconhecimento, em 2006, de débitos tributários de R$ 415 milhões”, narra a ação judicial. Por conta da crescente descapitalização, nesse mesmo período a Celpa passou a cortar recursos para investimentos no estado do Pará: deveria ter investido R$ 659 milhões na distribuição de energia em território paraense, mas investiu apenas R$ 280 milhões, 57,5% a menos do que estava previsto. O efeito dominó da péssima gestão da Celpa não parou aí. A falta de investimentos teve como consequência um severo aumento das perdas não-técnicas – rigorosamente, energia desperdiçada - que passaram de um déficit de R$ 3,5 milhões em 2003, para R$ 65,3 milhões em 2010. E também ao descumprimento sistemático das metas de qualidade impostas pela Aneel, o que multiplicou as compensações pagas pela empresa aos consumidores de R$ 0,4 milhões em 2003 para R$ 82 milhões em 2010. “Portanto, resta claro que a baixa qualidade do serviço prestado atualmente decorre de culpa da própria empresa, ante às desastradas atitudes tomadas durante sua gestão”, afirma a ação judicial. MPF
Postado por Dayan Serique
 FONTE: http://www.faroldotapajos.com.br/2012/07/mpf-e-mp-do-para-processam-o-grupo-rede.html

KALANGO SECO DIZ QUE LUCINEIDE 13 DEU UM SHOW NA ENTREVISTA DA BAND


LUCINEIDE 13 DA SHOW EM ENTREVISTA NA BAND
●Foi nesta tarde de sexta (27) que a futura prefeita de Santarém Lucineide 13, falou com muita convicção e propriedade, para o povo de Santarém na tevê Bandeirantes canal 12 de Santarém, emissora da RBA de Belém. A professora se apresentou para o telespectador, falou sobre sua trajetória de vida e respondeu de maneira clara e convincente, sobre todos os questionamentos feitos pelo apresentador Peninha Povão, que comandava a entrevista ao vivo na Band local. Claro que devido o tempo, Lucineide 13 não pode detalhar os assuntos, mas durante a campanha vai mostrar sua agenda de compromissos nos mínimos detalhes, para o povo de Santarém. Quando o apresentador perguntou sobre a saúde, Lucineide 13 foi brilhante. Falou que a saúde, é uma questão de qualidade de vida, uma das prioridades do seu governo, que deverá proporcionar mais e mais qualidade de vida para o povo de Santarém, uma luta incansável que começa já no primeiro dia de seu governo.
● CANDIDATO DO JATENE FUJÃO – No final da entrevista de Lucineide 13, o apresentador Peninha Povão lamentou profundamente e confirmou o que nós já havíamos mostrado aqui. A ‘froxura’ do ‘fugêncio’ candidato do Jatene que não quis mostrar para o povo de Santarém, o que ele tem para oferecer, e se é que ele tem alguma coisa, é essa a hora de ele ir para a tevê e mostrar, e não se esconder da população que está querendo ver e ouvir dos candidatos suas propostas de governo... Zezo é inaceitável que em pleno século 21, em plena revolução da comunicação, um candidato tenha uma postura dessas. Merece que o povo castigue tal atitude nas urnas, mostrando para ele que quem elege e põe no poder é o povo, e o povo merece explicações sim, de todos os candidatos... mas tenho a certeza, que o povo vai saber mostrar para ele quem é que manda!
● MPE BARRA CANDIDATO DO DEM – O Enfermeiro Anderson DEM de n° 25045, candidato apoiado pelo Jatene, coveiro do Estado do Tapajós, foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral MPE. A bronca ainda não sabemos, mas vamos saber, o que o nosso Zólho de Pacu disse é que ao chegar a notícia da impugnação, foi uma choradeira dos diabos, um berreiro que nem neném por falta de mama... rs! ● EVANDRO CUNHA 12369 – O líder maior do PDT no Mararú, que recente deixou a Câmara de Santarém após o retorno do Vereador Bruno Pará, recebeu em seu reduto a Caravana 13 da Vitória. Evandro Cunha 12369, é um forte candidato e tem a preferência disparada do eleitor de seu bairro, onde ele tem um trabalho magnífico junto sua comunidade. Zezo a vaga do Evandro Cunha 12369, é garantida, ele é uma potência quando o assunto é voto... vamos aguardar!
 ● LIRA MAIA NÃO APOIA PREGUIÇOSO – Nosso caça confusão, Zólhudo duma figa, orelha de elefante branco, rs! Jura que ouviu um murmúrio do deputado federal Lira Maia DEM, para um chegado seu em um restaurante de Santarém... na surdina, ele soltou no pé do ouvido de seu correligionário: “assim não dá, preguiçoso não ganha eleição...” o Zólhudo não sabe para quem era que Maia direcionava a reclamação, mas nosso caçador de balburdia, diz que ele imagina que Maia estivesse falando de... ai-ai-ai... assim ele mata papai... rs! Será que é verdade...
● RUBSON ESTÁ CONFIANTE – O Candidato baiano do PSC, que nasceu 11 de fevereiro de 64 em Salvador BA, mas que não tem nada de preguiço, como o reclamado de Maia, Rubson Santana 20, está muito confiante. Um leitor da Coluna do Kalango Seco, fez questão de dizer que Rubson não teme nenhum dos candidatos e que está convencido que, é ele quem vai disputar com Lucineide 13 a prefeitura de Santarém... Zezo, esse baiano é esperto e acorda cedo... vamos aguardar!
 ● MÁRCIO PINTO QUER MILITÂNCIA MAIS ATIVA – A notícia que chegou até nós, sobre o candidato Márcio Pinto 50, é que ele está cobrando da militância do PSol que caia em campo, sua campanha está fraca até no Facebook que é de graça e tem um efeito muito bom. Então nossa fonte confirma que Marcio reúne este fim de semana para dar um sacolejo no povo Psolista para ver se sai essa morrinha que toma conta de sua campanha... Zezo estou me mandando para Alter do Chão... até segunda! FONTE: http://zezoferreira.blogspot.com.br/2012/07/kalango-seco-diz-que-lucineide-13-deu.html

ABSURDOS INEXPLICÁVEIS


A Voz do Brasil, noticiário de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que vai ao ar todas as noites em rede nacional, destacou, no dia 10.07.12, o acordo de cooperação técnica firmada entre a Codevasf e o Corpo de Engenheiros do Exército Americano (USACE) para consultoria, visando ao desenvolvimento da hidrovia do São Francisco. Na matéria, o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, explica o andamento dos trabalhos no campo de provas em Barra, na Bahia, e o gerente de Concessões e Projetos Especiais da Codevasf, Roberto Strazer, destaca que o transporte de mercadorias pela hidrovia irá reduzir os custos dos produtores da região, além de ter baixo impacto ambiental e ser menos poluente que o transporte terrestre. Com a parceria firmada com o USACE, em 2011, espera-se o desenvolvimento da hidrovia do São Francisco mediante o controle de processos erosivos, melhoria de navegabilidade e contenção de margens. Isto foi discutido com a comitiva do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos (Commander of US Southern Command), liderada pelo comandante Douglas Fraser, tenente-brigadeiro da Força Aérea daquele país, na reunião naquela data em Brasília. O secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia, Carlos Costa, também participou, além de diretores e técnicos da Codevasf. Em seu pronunciamento, o tenente-brigadeiro Fraser falou da importância do trabalho conjunto com a Codevasf. "É um privilégio vir ao Brasil para conhecer melhor esse projeto. Esperamos que haja um fortalecimento dessa parceria com novas ações a partir dessa cooperação com a Codevasf", afirmou. Para o primeiro ano, até agora foram identificados os projetos de avaliação do campo de provas, em Barra (BA), e a aplicação dos tubos de geotêxtil, na Ilha Sambaíba, e Curralinho. O monitoramento do projeto pelo USACE envolve também investigação geológica, avaliação geotécnica, análise da qualidade da construção, análise hidrológica e outros estudos. De fato, trata-se de um absurdo inexplicável e imperdoável, em especial por tratar-se de um acordo entre um órgão do ministério da Integração Nacional e um organismo estrangeiro, a USACE, representada por um oficial general da mais alta patente das FFAA dos EUA. De início, não acreditamos na veracidade da mesma. Contudo, verificamos sua procedência, infelizmente. Cabe a primeira pergunta: Esta aberração está sendo concretizada com o conhecimento da Presidência da República? E, a seguir, o Congresso Nacional apreciou o assunto? E o Exército Brasileiro foi ignorado? Os (ir)responsáveis autores por acaso sabem que na região de Barra existe uma rica região mineral? Qual a justificativa de investigação geológica por estrangeiros na área? É revelador o fato, ainda mais ocorrendo na Bahia, onde o governador é do PT, Jacques Wagner. Os absurdos prosseguem com a informação prestada em relatório de entidade britânica ao afirmar que brasileiros têm US$ 520 bi em contas em paraísos fiscais. O valor só é menor do que teriam chineses, russos e sul-coreanos e representa mais de um quinto do PIB nacional. É coerente com as estimativas da avaliação do montante da economia subterrânea no Brasil, em torno de R$ 663,4 bilhões, o que equivale a 18,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011. Contudo, há especialistas no assunto especulando ser o percentual bem maior. A pergunta lógica é : qual a ação das autoridades econômicas em relação a esta situação? São recursos vultosos capazes de, se corretamente recuperados e aplicados, minorar necessidades básicas (saúde, educação, segurança) da população brasileira tão desassistida, apesar da elevada carga tributária paga (quase 40 % do PIB). E culmina com a sucessão de crimes de alto nível de periculosidade cometidos por "menores" de 18 anos, em todo o país. Fica clara a utilização de menores por marginais maiores de idade, para livrarem-se da responsabilidade, imputando-a aos ditos "menores", pois é sabido que não serão devidamente punidos. Um dos episódios apresentado pelas emissoras de televisão mostra um marginal com 20 anos e um menor, este com um revólver na mão, sequestrando uma professora em seu automóvel. A seguir entram no veículo, algumas moças também "menores" que, com certeza da impunidade, não somente torturam a vítima psicologicamente, como gravaram as cenas, através do celular da mesma. Quando eles foram presos, elas, ao serem interrogadas, afirmaram que teriam sido forçadas por eles, sendo liberadas. Apenas agora, com a descoberta do celular é que foram denunciadas. O que nossos congressistas estão esperando para acabar com a indecente impunidade destes marginais, os quais são menores para serem punidos, mas mais cruéis do que os maiores, ao cometerem seus crimes? Em torno de 66 % dos brasileiros anseiam por esta ação, segundo pesquisas recentes. Ao invés de ficarem debatendo coisas menores, de interesses externos, como descriminalização da droga ou criminalização da "homofobia", deveriam Prof. Marcos Coimbra
VIA: logdodrmarcosobreira.blogspot.com.br

Os antagonistas


As eleições estão a um passo de começar. E quatro bons candidatos já escolheram quem serão seus marqueteiros. Inclusive todas as estruturas estão prontas, já trabalhando e produzindo os primeiros programas de TV. Zenaldo Coutinho do PSDB vai de Orly Bezerra. Os dois trabalharam recentemente juntos na campanha vitoriosa pela não divisão do estado. Orly é um dos mais experientes e conceituados marketeiros políticos do estado, com várias vitórias na bagagem, é um homem intuitivo, que trabalha muito com pesquisas e que sabe bater muito bem, além de ser um grande conhecedor do jeito paraense de ser e um brigador pelos seus candidatos. A produtora será a 3D, velha parceira tucana. Já Edmilson Rodrigues do Psol vai de Chiquinho Cavalcante, outro experiente profissional do marketing político, que trabalhou com Ed em seus dois mandatos a frente da prefeitura de Belém, foi responsável pelo marketing nacional do PT, além de ser um homem também com várias vitórias eleitorais. Chiquinho é um estudioso do marketing e é outro que sabe bater como poucos. A produtora é a KL Multimídia. José Priante do PMDB vai de Glauco Lima, considerado o terceiro publicitário com veia política do estado, também experiente, com sensibilidade apurada e considerado um dos melhores textos publicitários do estado. Além de Lima, Priante terá a agência carioca GPS que já desceu em Belém para dar apoio a candidatura peemedebista. A produtora será a Eclipse Filmes. Anivaldo Vale do PR vai de Duda Mendonça. Conhecido nacionalmente, responsável por algumas das campanhas mais importantes após redemocratização do país - Lula, Maluf, Pitta - Duda tem além das conhecidas vitórias, uma derrota particularmente especial para os paraenses. Foi o homem do sim pela divisão, e que perdeu para Orly na esfera do marketing. Mas Duda é considerado um dos melhores publicitários do país. Anivaldo também vai trabalhar com profissionais locais da I9 Mais no marketing e a C8 como produtora. Resumindo; muita gente experiente, bons profissionais e que certamente vão fazer uma campanha animada. Além de projetos para Belém, um pouco de sangue, suor e lágrimas. Que ninguém é de ferro.
FONTE: http://blogdobacana-marcelomarques.blogspot.com.br/2012/07/os-antagonistas.html

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O que matou Yasser Arafat?


Colegas da TV Al-Jazeera, sem dúvida alguma a melhor televisão informativa do planeta, passaram nove meses investigando a morte de Yasser Arafat junto a médicos suiços em Lausanne e acabaram de soltar uma bomba. Desde a morte suspeita de Yasser Arafat em 2004, muitos jornalistas e todos os palestinos questionam como um homem ativo como o líder palestino começou a definhar sem razão aparente até sucumbir rapidmente a uma doença indefinida. Suspeitava-se de um assassinato perfeito, indetectável, sobretudo porque os médicos franceses que o trataram no final não divulgaram a causa e porque, segundo o costume muçulmano, nenhuma autópsia foi feita. Ficou esta pulga atrás da orelha de muitos jornalistas sem meios de ir além da suspeita. Mas para o bem do público a Al-Jazeera tem meios e tem hoje a melhor equipe de tele-jornalismo internacional do planeta, rivalizando, e em algumas áreas até ultrapassando, a BBC inglesa. Os meios financeiros são incomparáveis e a liberdade de investigação é maior do que de qualquer outro canal. Com exceção de alguns pouquíssimos países caros ao Qatar... Vamos aos fatos. Primeiro o general Ariel Sharon, então primeiro ministro de Israel, sediou Yasser Arafat durante semanas em sua residência em Ramallah. Enquanto isto o líder palestino adoecia e definhava até ser transportado a um hospital militar na França para ser examinado. A suspeita de envenenamento foi imediata, pois adoeceu subitamente no dia 12 de outubro de 2004 de uma doença fatal indetectável - mas na época os testes não revelaram nenhum traço suspeito, ou pelo menos, não reveleram nada publicamente. Pois bem, após uma investigação de nove meses e exame de roupas e objetos que Arafat usou nos dias que antecederam sua morte - roupa, escova de dente e até seu icônico kefiyeh que não tirava da cabeça - revelaram uma quantidade anormal de polonium. Um elemento radioativo raro ao qual poucos países têm acesso. Apenas os do restrito clube atômico. Os cientistas suiços examinaram sangue, suor, saliva e urina e encontraram alto dose radioativa. O Dr. François Bochud, diretor do Instituto de Radiofísica de Lausanne declarou com firmeza "Eu posso confirmar que medimos uma quantidade elevada inexplicável de polonium-210 nos pertences do Sr. Arafat que continham manchas de fluidos biológicos." A análise dos pertences de Yasser Arafat foi feita no Centro Hospitalar Universitário de Lausanne, no Centro de Medicina Legal que é considerado um dos melhores laboratórios criminologistas do mundo - usado inclusive em investigações da ONU e de mortes de personalidades como o da princesa Diana da Inglaterra. O polonium foi descoberto m 1898 por Marie Curie, cuja filha Irene foi a primeira vítima deste elemento altamente radioativo usado em várias atividades nucleares, dentre elas foguetes espaciais. A vítima contemporânea mais famosa é o espião russo dissidente Alexander Litvinenko que morreu em Londres em 2006 definhando desta "doença" incurável. A investigação britância que sucedeu sua morte provou que foi envenenado com polonium posto no chá em um restaurante japonês. Litvinenko sofreu dos mesmos sintomas que afligiram Yasser Arafat quando adoeceu: diarreia severa, vômito e perda de peso. Os pertences de Arafat revelaram doses quatro a dez vezes mais elevadas do que as usadas nos testes feitos em cobaias animais. O polonium está na atmosfera, mas em nível quase indetectável. A escova de dentes de Arafat acusou 57mbq, a urina 180mbq (a de outra pessoa continha 6.7) o que prova que a origem do elemento não era natural. Faz anos que Suha vem investigando a morte do marido. Já pedira exame mais detalhado das amostras recolhidas no hospital Percy na França e recebera a resposta que estas haviam sido destruídas, o que a deixara desconfiada. "Eu não fiquei satisfeita com a resposta. Normalmente, guardariam traços da passagem de uma pessoa importante como Yasser - talvez eles não quisessem e não queiram ser envolvidos nisso." Vários médicos estrangeiros que trataram de Arafat lhe responderam que não tinham permissão de comentar o caso porque era considerado "segredo militar". Inclusive os médicos tunisianos e egípcios que o examinaram em Tunis e no Cairo recusaram entrar em detalhes com os jornalistas e com Suha. Qualquer que seja o fim desta história, Suha Arafat e a filha Zahwa de 17 anos esperam encontrar a explicação que procuram sobre a razão da morte do líder palestino que para elas é também o ente querido brutalmente perdido. É por isto que Suha solicitou e conseguiu o apoio da Autoridade Palestina para exumar o corpo do marido enterrado na Mubaqaa em Ramallah e está pedindo apoio internacional para que Israel e os Estados Unidos não impeçam o trabalho dos cientistas suiços e outras sumidades internacionais especializadas neste campo de análise. Saeb Erekat, o chefe de negociações da Palestina, além de confirmar a autorização de exumação dada por Abu Mazen (conhecido internacionalmente como Mahmoud Abbas) solicitou à ONU a criação de um comitê internacional para investigar a morte de Yasser Arafat. Como o que investigou o assassinato do primeiro ministro libanês Rafik Hariri em 2005. "Vamos acionar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e esperamos que todos cooperem conosco, pois buscamos a verdade, nada mais do que a verdade", disse Erekat. Caso os testes mostrem altas doses de polonium nos ossos de Arafat, a conclusão de assassinato por envenenamento será incontestável. Restará determinar oficialmente quem passou da vontade de vê-lo morto ao ato de envenená-lo no anonimato. Documentário Al-Jazeera: What killed Yasser Arafat?
MODIFICADO DE: http://mariangelaberquo.blogspot.com.br/

Quando a História se torna o inimigo


Quando as operações psicológicas se tornam notícia. por John Pilger Ao chegar a uma aldeia no Vietname do Sul, deparei-me com duas crianças que testemunhavam a mais longa guerra do século XX. Suas terríveis deformidades eram familiares. Ao longo do rio Mekong, onde as florestas foram petrificadas e silenciadas, pequenas mutações humanas viviam o melhor que podiam. Hoje, no hospital pediátrico Tu Du em Saigon, um antigo anfiteatro é conhecido como a "sala da colecção" e, não oficialmente, como a "sala dos horrores". Ali há prateleiras com grandes garrafas que contêm fetos grotescos. Durante a sua invasão do Vietname, os Estados Unidos pulverizaram um herbicida desfolhante sobre a vegetação e aldeias a fim de negar "cobertura ao inimigo". Era o Agente Laranja , o qual continha dioxina, venenos com tal poder que provocavam a morte fetal, abortos, danos cromossomáticos e cancro. Em 1970, um relatório do Senado dos EUA revelou que "os EUA despejaram [sobre o Vietname do Sul] uma quantidade de produtos químicos tóxicos que se eleva a seis libras [2,72 kg] per capita da população, incluindo mulheres e crianças". O nome de código para esta destruição maciça, Operação Hades, foi alterado para o mais amistoso Operação Ranch Hand. Hoje, cerca de 4,8 milhões de vítimas do Agente Laranja são crianças. Len Aldis, secretário da Sociedade de Amizade Britânico-Vietnamita, retornou recentemente do Vietname com uma carta ao Comité Olímpico Internacional escrita pela União das Mulheres do Vietname. A presidente da união, Nguyen Thi Thanh Hoa, descreveu "as graves deformações congénitas [provocadas pelo Agente Laranja] de geração para geração". Ela pedia ao COI que reconsiderasse a sua decisão de aceitar patrocínio das Olimpíadas de Londres pela Dow Chemical Corporation, que foi uma das companhias a fabricar o veneno e que se recusou a indemnizar as suas vítimas. Aldis entregou a carta em mãos no gabinete de Lord Coe, presidente do Comité Organizador de Londres. Não houve resposta. Quando a Amnistia Internacional denunciou que em 2001 a Dow Chemical adquiriu "a companhia responsável pela fuga de gás de Bhopal [na Índia em 1984] que matou 7 mil a 10 mil pessoas de imediato e 15 mil nos 20 anos seguintes", David Cameron descreveu a Dow como uma "companhia respeitável". Aclamações, portanto, para as câmaras de TV ao longo dos painéis decorativos de £7 milhões [€8,75 milhões] que orlam o estádio olímpico: são o resultado de um "acordo" de 10 anos entre o COI e um destruidor tão respeitável. A história é enterrada juntamente com os mortos e deformados do Vietname e de Bhopal. E a história é o novo inimigo. Em 28 de Maio, o presidente Obama lançou uma campanha para falsificar a história da guerra no Vietname. Para Obama, não houve Agente Laranja, nem zonas de fogo livre, nem disparos sobre indefesos (turkey shoots), nem encobrimentos de massacres, nem racismo desenfreado, nem suicídios (pois muitos americanos acabaram com as suas próprias vidas), nem derrota frente à força de resistência de uma sociedade empobrecida. Ela foi, disse o sr. Hopey Changey, "uma das mais extraordinárias histórias de bravura e integridade nos anais da história militar [dos EUA]". No dia seguinte, o New York Times publicou um longo artigo a documentar como Obama selecciona pessoalmente as vítimas dos seus ataques drone por todo o mundo. Ele faz isto nas "terças-feiras de terror" quando folheia álbuns com fotos de rostos numa "lista da morte", alguns deles adolescentes, incluindo "uma garota que parecia ainda mais jovem do que os seus 17 anos". Muitos são desconhecidos ou simplesmente em idade militar. Guiados por "pilotos" sentados frente a écrans de computador em Las Vegas, os drones disparam mísseis Hellfire que sugam o ar para fora dos pulmões e explodem pessoas em bocados. Em Setembro último, Obama matou um cidadão americano, Anwar al-Awlaki, puramente na base de rumor de que ele estava a incentivar terrorismo. "Este aqui é fácil", ele é citado por ajudantes como dizendo isso ao assinar a sentença de morte do homem. Em 6 de Junho, um drone matou 18 pessoas numa aldeia no Afeganistão, incluindo mulheres, crianças e um idoso que estavam a celebrar um casamento. O artigo do New York Times não foi uma fuga ou uma revelação. Foi uma matéria de relações públicas concebida pela administração Obama para mostrar num ano de eleição quão duro o "comandante em chefe" pode ser . Se reeleito, a Marca Obama continuará a servir a riqueza, a perseguir os que dizem a verdade, a ameaçar países, a propagar vírus de computador e a assassinar pessoas toda terça-feira. As ameaças contra a Síria, coordenadas em Washington e Londres, escalam novos picos de hipocrisia. Ao contrário da propaganda primária apresentada como notícia, o jornalismo investigativo do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung identifica os responsáveis pelo massacre em Houla como sendo os "rebeldes" apoiados por Obama e Cameron. As fontes do jornal incluem os próprios rebeldes. Isto não foi completamente ignorado na Grã-Bretanha. Escrevendo no seu blog pessoal, de modo extremamente calmo, Jon Williams, o editor de notícias mundiais da BBC, efectivamente serve a sua própria "cobertura", citando responsáveis ocidentais que descrevem a operação "psy-ops" [operação psicológica] contra a Síria como "brilhante". Tão brilhante quanto a destruição da Líbia, do Iraque e do Afeganistão. E tão brilhante quanto a psy-ops mais recente do Guardian com a promoção de Alastair Campbell, o colaborador chefe de Tony Blair na criminosa invasão do Iraque. Nos seus "diários", Campbell tenta salpicar sangue iraquiano sobre o demónio Murdoch. Há em abundância para encharcar todos eles. Mas o reconhecimento de que os medida respeitáveis, liberais, bajuladores de Blair, foram um acessório vital para um crime tão gigantesco é omitido e permanece como um teste singular de honestidade intelectual e moral na Grã-Bretanha. Até quando devemos sujeitar-nos a um tal "governo invisível"? Esta expressão para a propaganda insidiosa cunhada por Edward Bernays – o sobrinho de Sigmund Freud que inventou as modernas relações públicas – nunca foi tão adequada. A "realidade falsa" exige amnésia histórica, a mentira por omissão e a transferência de significância para o insignificante. Deste modo, sistemas políticos que prometiam segurança e justiça social foram substituídos pela pirataria, "austeridade" e "guerra perpétua": um extremismo destinado ao derrube da democracia. Aplicado a um indivíduo, isto identificaria um psicopata. Por que aceitamos isto?

 O original encontra-se em www.johnpilger.com/...
 VIA: http://marecinza.blogspot.com.br/2012/06/quando-historia-se-torna-o-inimigo.html
                                                           TAL PAI, TAL FILHO!
FONTE:http://catasters.tumblr.com/

Boneca inflável da UDN vira musa da democracia paraguaia


O Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro pres. Zezinho, enviou hoje mensagem a Disneylândia, avisando que a missão enviada pela UDN para saudar o novo capataz do Paraguai foi um sucesso. Prometida há alguns dias pelo Presidente de Nascença, a missão udenista foi a primeira delegação internacional a prestar homenagem à nova era da democracia paraguaia. O objetivo da missão da UDN foi levar a solidariedade dos moradores da Caverna do Ostracismo ao recém-empossado capataz da República Transgênica do Paraguai, sr. Francisco Monfranco. HOMENAGEM A STROSSNER: A boneca inflável da UDN depositou flores no túmulo do grande ícone da democracia paraguaia. A missão da UDN ao país irmão foi chefiada pela líder da ala das bonecas infláveis da UDN, Bianca Dias. Toda catota, a boneca inflável exibiu seu novo visual na recepção de gala oferecida pelo capataz. Sabedora de sua responsabilidade, trocou a cor do cabelo e botou um botox novo. O poeta romano Virgílius também integrou a missão, e fez uma leitura dramática da nota oficial da UDN apoiando o golpe que levou o capataz ao poder. Aplaudidíssimo, Virgilius chorou ao final da leitura do poema, sendo consolado pelo proconsul Agripinus, que aproveitou para propor ao novo capataz um negocinho de inspeção veicular em Ciudad del Este. SEGREDOS UDENISTAS: O pres. Zezinho não abre mão dos segredos que a Srta. Francine De L’Herbe constuma dizer aos seus ouvidos. Estiveram presentes todos os altos dignitários da terra de Yparacai, exceto o zagueiro palmeirense Román e a principal autoridade do país, o Gerente Geral da Monsanto no Paraguai. Ele havia prometido participar do evento, mas acabou não indo porque teve que levar seu cachorro para passear. Mal estar No início da solenidade, uma gafe do cerimonial paraguaio quase pôs tudo a perder. O mestre de cerimônias leu errado o nome da boneca inflável, confundindo-a com a Srta. Francine De L’Herbe, candidata-auxiliar do Mais Preparado dos Brasileiros na eleição deste ano. As negociações iniciais da visita consideravam que a delegação da UDN seria chefiada pela Srta. Francine De L’Herbe, daí a falha. A boneca inflável foi escolhida porque o pres. Zezinho recusou-se a autorizar a ida de sua assessora para assuntos de downloads e uploads, por conta das eleições municipais, que demandarão seu infatigável trabalho de menina de recados do Maior dos Filhos da Mooca. O capataz Monfranco ficou decepcionado e comentou com alguns capangas: “me gustaba mas que hubiese venido la De L’Herbe; es demócrata igual que nosotros y esta mejor que esta muñeca inflable, que tiene tan demasiado botox, que ya no se le queda firme em la cara”. MODÉSTIA: A boneca inflável louvou a sabedoria dos donos do Paraguai em não ter imposto de renda no país: “pelo mesmo motivo, eu não costumo declarar minhas fazendas”. Resolvido o mal-estar, o capataz mostrou-se gentil e encantado com os dotes democráticos da boneca inflável, a quem fez outorgar o título de Musa da Democracia Paraguaia. A boneca inflável quase estourou de satisfação. OBEDIÊNCIA e ORGULHO: A boneca inflável da UDN atendeu aos apelos de seu líder. Agenda oculta Logo após o anúncio do sucesso da missão, notícias desencontradas começaram a correr. Dos caudalosos esgotos fétidos da Caverna do Ostracismo jorravam versões que diziam que havia um objetivo oculto na viagem da delegação chefiada pela boneca inflável. Algumas fontes udenistas afirmam que a delegação tinha como objetivo real tomar algumas aulas de democracia para reproduzir em sua volta ao Brasil. Outras fontes com trânsito e tráfico na Caverna do Ostracismo asseguram que a viagem, na verdade, foi para tratar de detalhes de uma operação secreta da UDN, liderada pelo Almirante do Tietê: a operação Caracu. A operação tem como objetivo permitir o estabelecimento do Acordo Caracu EUA-América do Sul, no qual os EUA entrariam com a primeira parte. O acordo seria uma versão ampliada do Acordo Caracu EUA-Brasil, que tem sido sistematicamente boicotado pelos usurpadores do planalto. Neste acordo, o Brasil entraria com a retaguarda. QUADRILHA: O capataz prometeu participar de uma festa junina quando for visitar o Brasil no futuro governo do pres. Zezinho. Ele e seus capangas Já estão ensainado para participar da dança típica. A adesão do Paraguai é considerada vital pelo diretor do departamento de Acordos Caracu da Disneylândia, Sr. Ricardo Zúñiga. Ao que parece, o novo capataz paraguaio já antecipou que a parte paraguaia do acordo já está à disposição, e só espera os EUA entrarem logo com sua parte, que será a mais dura. Comentário da tia Carmela O Zezinho sempre gostou de gente sem nenhuma noção do ridículo.
MODIFICADO DE: http://tiacarmela.wordpress.com/2012/07/07/boneca-inflavel-da-udn-vira-musa-da-democracia-paraguaia/

domingo, 22 de julho de 2012

Serra é Lula????


A política brasileira, já dizia o saudoso Tancredo Neves, muda como as nuvens mudam no céu. Direita? Centro? Esquerda? Utopia achar que isso ainda existe? Ando confusa. Querem a prova material? PT coliga-se ao PSDB e mostra que Serra, na verdade, é Lula. Não acreditam?????? Segue a prova material:
Registro de candidatura - Documento público, protocolizado no TRE/BA
 Na Bahia, a coligação "Brejões levado a sério", do PT-PSDB, registrou no TRE/BA como candidato a Vereador do Município de Brejões o Sr. Aloisio dos Santos SERRA, filiado ao PT-BA, cujo nome para urna é....LULA! Surreal, não é? Vamos acompanhar para ver se Serra/Lula vai ser eleito!!! Hahahahaha
FONTE: http://janiceascari.blogspot.com.br/2012/07/serra-e-lula.html

Montes Claros - Candidaturas registradas


Seis candidatos a prefeito de Montes Claros registraram suas candidaturas no Cartório Eleitoral, no início da noite desta quinta-feira (5), quase ao final do tempo determinado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O ex-deputado estadual e empresário Ruy Muniz do PRB, se uniu ao PMDB e vai disputar a vaga tendo como vice José Vicente o radialista Zé Vicente. O ex-prefeito Athos Avelino (PSB) por sua vez, se juntou ao vereador Claudim da Prefeitura (PPS). O deputado federal e também ex-prefeito Jairo Ataíde (DEM) se coligou ao empresário Antônio Sapori (PV). Mineirinho do PSOL terá como vice Paulo Cazão, do mesmo partido. Fellipe Gusmão do PSTU é também candidato à prefeitura de Montes Claros, tendo como candidato a vice, Carlos Leandro, filiado ao mesmo partido. O petista e deputado estadual Paulo Guedes chega acompanhado do ex-vereador Lipa Xavier (PC do B), como vice. Montes Claros conta hoje com cerca de 245 mil eleitores que terão como missão escolher 23 vereadores e um prefeito e vice no próximo 7 de outubro. A partir de agora os nomes de todos aqueles que tenham solicitado registro de candidatura deverão constar das pesquisas eleitorais, realizadas com a apresentação da relação de candidatos ao entrevistado. Segundo o TSE, a partir desta quinta os cartórios eleitorais e as secretarias dos tribunais eleitorais permanecerão abertos aos sábados, domingos e feriados, em regime de plantão, de acordo com a Lei de Inelegibilidades, para atender demandas relativas às eleições.
FONTE: http://albertobouchardet.blogspot.com.br/2012/07/montes-claros-candidaturas-registradas.html

Revoluções em debate


Dois artigos, publicado na internet nos últimos meses, discutem o processo de mobilização pelas redes e suas influências nas chamadas "revoluções de veludo". No vi o Mundo,Julie Lévesque repercute novo estudo divulgado pelo Conselho Mediterrâneo de Estudos de Inteligência (MCIS) que atenta para o uso dos medias sociais como instrumento de inteligência tática de captação aberta de informações. A análise, no entanto, vai mais fundo e revela que ferramentas sociais como Facebook, Twitter e Youtube podem indicar ser usadas para "promover propaganda, inclusive para criar perfis falsos para dar suporte a operações secretas". No site da Pública, matéria de Natália Viana descreve, a partir de documentos vazados pelo WikiLeaks, o funcionamento de uma organização que treina oposicionistas pelo mundo afora. A reportagem acompanha a trajetória da Canvas, organização sediada em Belgrado, dirigida por ex-líderes estudantis que participaram dos movimentos que derrubaram o ditador sérvio Slobodan Milosevic em 2000 até seu envolvimento com oposicionistas de diversos países e suas relações com o governo e organizações americanas. Em certo trecho da matéria, o pesquisador americano Mark Weibrot, chega a afirmar que tais organizações não estão promovendo a democracia, na maior parte do tempo, estão promovendo exatamente o oposto. Diante do crescimento das novas tecnologias, da oferta ilimitada de informações somos obrigados a questionar interesses e intenções, o que e quais motivações estão por trás de movimentos rebeldes pelo mundo. A questão não é cair no maniqueísmo fácil, nem acreditar nas diferentes versões inspiradas em teorias da conspiração, mas de desenvolver a capacidade de discernir informações reais de versões e mentiras, neste caso, jornalistas podem ser indispensáveis, ajudando o leitor a discernir o joio do trigo, sem que necessariamente, estejam atuando em grandes empresas de comunicação. A existência de sinalizadores que promovam a conexão de fatos sob a ótica do compromisso ético com a sociedade pode contribuir para reduzir os efeitos nefastos do poder econômico e dos interesses corporativos. Para entender o que está em jogo neste momento e para aprofundar o debate recomendo a leitura dos dois links abaixo: http://apublica.org/2012/06/revolucao-a-americana/ http://www.viomundo.com.br/denuncias/o-exercito-de-fakes-nas-midias-sociais.html
FONTE http://marciokerbel.blogspot.com.br/2012/06/revolucoes-em-debate.html

domingo, 15 de julho de 2012

Nova biografia afirma que ex-presidente araponga Richard Nixon era gay ( apesar de suas manifestações homofóbicas ) e batia na mulher


Richard Nixon foi um dos mais polémicos presidentes dos EUA. Agora, 17 anos após a sua morte, volta a dar que falar. 'Os segredos obscuros de Nixon' é a nova biografia da autoria de Don Fulsom – um veterano jornalista de Washington que cobriu de perto os anos de Richard Nixon na presidência –, e lança a polémica com graves acusações. Nesta nova análise à vida do ex-presidente, Fulson garante que `Dick´ tinha um problema com o álcool, batia na mulher e tinha ligações a conhecidos mafiosos norte-americanos. Mas a mais chocante acusação envolve o seu suposto relacionamento com o mafioso Charles `Bebe´ Rebozo, com o qual tinha uma relação pública de amizade – Rebozo foi inclusivamente capa da revista LIFE sob o título “O melhor amigo do Presidente Nixon”. Perante as suspeitas de que existiria algo mais do que uma simples relação de amizade, Fulsom entrevistou pessoas próximas de Nixon, inclusivamente agentes do FBI. Para o autor, a relação do presidente republicano com a sua esposa Pat era uma farsa. Bebia compulsivamente – alguns funcionários da Casa Branca apelidavam-no de “o nosso bêbado” – e insultava a mulher, que dormia num quarto separado. Durante as habituais férias no complexo de Key Biscaine, Pat nem sequer dormia no mesmo edifício que Nixon. Já Charles Rebozo, visitante habitual, dormia na casa do lado. Os relatos são variados e indiciam que a relação entre os dois era mais do que uma simples amizade. Durante um jantar em Washington, um repórter da revista Time ter-se-à ajoelhado para apanhar um garfo que havia caído ao chão. Por baixo da mesa, Nixon e Rebozo davam as mãos. A suposta homossexualidade de Nixon contrasta com a sua atitude homofóbica: “as pessoas de São Francisco são a coisa mais amaricada que possa imaginar. Não consigo sequer apertar-lhes a mão”, afirma numa gravação que foi publicada em 1999. E acrescentou: “Sabe o que aconteceu aos romanos? Os últimos seis imperadores eram maricas (...) Olhe-se para as sociedades mais fortes, os russos, acabaram com eles. Homossexualidade, droga e imoralidade são os grandes inimigos das sociedades sólidas”. O livro será lançado no próximo mês nos Estados Unidos e promete juntar mais uma polémica à já longa lista de escândalos de Richard Nixon.
 FONTE: http://ocorreiodaelite.blogspot.com/2011/12/nova-biografia-afirma-que-ex-presidente.html

Cidades amazônicas desarborizadas. São mesmo amazônicas?


A recente constatação do IBGE de que Manaus e Belém, os maiores núcleos urbanos da Amazônia, possuem as ruas e praças mais pobres de cobertura vegetal entre as cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes não é uma surpresa para quem conhece as duas cidades.
Centro de Belém, Pará. O verde exuberante em meio à massa de concreto é uma exceção (Fotos: Manuel Dutra)
 Vez por outra fala-se no “aumento do calor” nestas e em outras cidades médias da região, creditando isso a “mudanças climáticas”, “efeito estufa” ou produto da devastação da floresta lá longe do burburinho dos aglomerados humanos. Perambular pelo centro de Manaus ou de Belém ainda pode oferecer à visão uma paisagem urbana relativamente humanizada, lembrança dos primeiros construtores dessas cidades. No entanto, deixando as áreas centrais, logo se perceberá que o maciço urbano vai se tornando um inferno de quentura, podendo-se afirmar, com relativa certeza, que não se trata tão somente do calor úmido típico da Amazônia, mas calor agregado pelo crescimento populacional que exige a abertura de novas áreas, novas construções, asfalto. O que primeiro desaparece da paisagem são árvores. O calor da Amazônia nem sempre foi assim. No meado do século 19, Henry Bates, que residiu por algum tempo em Santarém realizando pesquisas diversas sobre insetos, escreveu em seu livro O Naturalista no Rio Amazonas que, na vila recém-elevada a cidade, existente na confluência do Tapajós com o Amazonas, havia um “glorious wether”, ou seja, um clima glorioso. Dito por quem vinha de um clima totalmente distinto, e que se aventurou nos Trópicos durante 11 anos, são palavras para se refletir e indagar: o que fizemos de lá para cá que tornamos nosso clima nada glorious? Bates só reclama de ter que desfilar de fraque preto, ao meio dia, “pelas ruas arenosas” para ir almoçar ao lado do Barão de Santarém, ao meio-dia. Bom, assim já é demais, quem desconhecia a própria região era o Barão, que exigia de Bates a pantomima de almoçar de fraque um século e meio antes do ar condicionado. A aversão às árvores ocorre não só nas duas metrópoles. Vá a Marabá e Santarém, por exemplo. Em Santarém fala-se cada vez com mais frequência no aumento do calor. Ocorre que nas últimas três décadas a cidade foi brutalmente desarborizada de duas formas: de um lado, a retirada do que havia de cobertura verde nas vias públicas, especialmente mangueiras e, de outro, por efeito do inchaço populacional, o completo sumiço dos coqueiros dos quintais das residências, o que fazia da cidade um imenso coqueiral. Os coqueiros desapareceram pelo evidente retalhamento dos terrenos para novas edificações assim como pelas doenças que afetaram a espécie, fato não estudado, mas que talvez tenha a ver com a própria agressão urbana. Situação semelhante se observa por todas as nossas cidades, em todos os quadrantes do Pará e da Amazônia. Algumas exceções há, como Rio Branco, no Acre, cujo centro tem avenidas particularmente belas, cobertas de vegetação exuberante. Porém, como é a regra, a cobertura vegetal se concentra nas chamadas “áreas nobres”, espécies de mostruário, que não revela uma política de arborização de toda a malha urbana, como se a árvore fosse apresentada num nicho a conservar uma lembrança do passado. Uma espécie de museu natural, como é em Belém o Bosque Rodrigues Alves, totalmente cercado de prédios e áreas devastadas. Saindo daqui, cadê as árvores e a qualidade de vida? Em Santarém há o bosque, muito bonito, na área do antigo aeroporto, hoje pertencente à prefeitura. Paragominas é coisa recente, já dentro do conceito de “sustentabilidade”, onde o verde vai retornando a uma cidade que já foi paradigma de devastação de tudo que é natural. Parauapebas tem a belíssima avenida quilométrica que sai do portão de entrada na Serra de Carajás, cortando o centro da cidade. Já no bairro de Betânia e toda a periferia, as ruas são peladas, como é a malsinada regra.
Santarém e a sua bela e decantada Orla Fluvial que só pode ser desfrutada plenamente de manhã cedo e a partir do final da tarde. Sem uma única sombra, durante o dia é uma fornalha
O que impressiona é o discurso hegemônico da conservação/preservação do verde amazônico, que se direciona tão somente para as áreas não urbanas e por isso um discurso feito pela metade, sinal de que a pauta ambiental, como está posta, desconhece (salvo as exceções) que a Amazônia é majoritariamente urbana. Nela existem os povos da floresta, mas existem também os povos das cidades desarborizadas, desumanizadas e calorentas, superpovoadas, em bairros infectos, situação insustentável. Para estes, no entanto, o discurso da sustentabilidade não diz respeito. O desprezo do poder público pela arborização tem explicações históricas, seculares. Ao avistar tamanha verdura no Novo Mundo, o invasor europeu estabeleceu uma linha de pensamento que se alonga aos dias de hoje: tudo isso é recurso, isto é, pode virar mercadoria e acumulação mercantilista num primeiro momento, e capitalista mais tarde. Daí se estabeleceu a noção arraigadíssima até hoje, 28 de junho de 2012, de que a floresta e, por extensão, a existência de árvores nas ruas das cidades, é um forte signo do atraso. Logo, a árvore e a natureza em geral, são incompatíveis com o progresso. Por isso, onde existe o verde, ele é conservado como coisa do passado, jamais como uma necessidade para a redução do calor, para a humanização da vida urbana, a saúde pública e para a beleza. Por isso, o poder público, quando isso ocorre, se sensibiliza por criar bosques, mas não em estabelecer uma política de humanização das cidades pela via da rearborização. Prega-se a sustentabilidade e ao mesmo tempo se põe o machado para funcionar. Uma cidade amazônica jamais deveria ser como é a quase totalidade das cidades da região. A ganância predatória da colonização já deveria ter saído da pauta, mas nós conservamos tantas heranças daqueles tempos que mudar esse quadro equivale a uma revolução, isto é, mudar de mentalidade. Enquanto não mudar, assistiremos a prefeitos mandando retirar árvores das ruas para passar asfalto, quando ambos poderiam conviver para a beleza e a saúde da população. Em Santarém, que me lembro, dois prefeitos fizeram isso. Ao mesmo tempo, nesta cidade, há alguns belos exemplos de trechos de ruas cobertos de verde e sombra refrescante por iniciativa dos moradores e não do poder público. Um princípio de mudança poderia ser a criação de leis que obriguem as construtoras a plantar uma árvore após tantos de metros de asfalto construído. E árvores que dêem sombra. Assim, o asfaltamento e toda obra urbana teria, como medida obrigatória, a revitalização das cidades amazônicas. Dessa forma, asfaltar e arborizar seriam uma obra só, desde o centro das cidades até seu mais distante bairro pobre. Há muitos anos, ao fazer uma reportagem para o jornal O Liberal, de Belém, num mês de setembro, de calor intenso, saí pelas ruas com um termômetro à mão. No centro, Praça da República, às 13h30, marcava entre 29 e 31 graus. O vento e a sombra tornavam o calor suportável e até agradável. Conforme íamos nos afastando das áreas densamente cobertas por mangueiras, o termômetro ia indicando o aumento do calor. Quando chegamos ao bairro de Canudos, pelado, anotamos entre 34 e 36 graus. Ao entrarmos numa sapataria onde vários trabalhadores batiam a sola, só de calção, sem camisa, o termômetro indicou inacreditáveis 40 graus. Indaguei: vocês não adoecem nesse calorão? Resposta: o pessoal se queixa muito de dor de cabeça. Da forma como são as nossas cidades, a começar das maiores, não haverá hospital nem posto de saúde que dêem conta da demanda, que enche corredores com doentes pelo chão, sem leitos disponíveis. Calor excessivo e agregado ao lado da ausência de saneamento, todos sabemos, são o ponto departida das multidões que entopem os hospitais. Coisas que jamais deveriam acontecer na Amazônia, uma região sadia e bela, mas que nós, estupidamente, a transformamos em doentia e feia.
MODIFICADO DE: http://blogmanueldutra.blogspot.com.br/2012/06/cidades-amazonicas-desarborizadas-sao.html

Candidatos em Irati


Do site da Rádio Najuá. O pleito de 2012 terá a participação de 131 candidatos em Irati. Serão três postulantes a sucessão do atual prefeito Sérgio Stoklos (PSD) e mais três vices de suas respectivas chapas, além de 125 vereadores lutando pelas dez vagas do legislativo iratiense. Do total de candidaturas registradas na justiça eleitoral, 88 são de homens e 43 de mulheres. Na disputa majoritária teremos três concorrentes. Os advogados Odilon Burgath (PT) e Ieda Waydzik (PV) e o empresário Jorge Derbli (PSDB). O agricultor Oscar Renato Berger (PT), o dentista Augusto Segundo Guerreiro (PV) e a engenheira Lucimara Farias (PSD) serão os vices de Burgath, Ieda e Derbli, respectivamente. Proporcional Entre os candidatos a vereador foram formados sete grupos. PDT e PV optaram pela chapa pura e indicaram 15 nomes. No PDT, foi definido que irão concorrer dez homens e cinco mulheres, enquanto que o PV inscreveu oito candidaturas masculinas e sete femininas. A coligação entre PSDB, PMDB e o PP, que concretizou aliança com os outros dois partidos na reta final das convenções, será formada em sua grande maioria por candidatos tucanos. Os peemedebistas irão compor a chapa com cinco candidatos e o PP indicou dois nomes. Já o PSDB tem 13 candidaturas confirmadas. Outros duas “dobradinhas” foram sacramentadas em Irati. PSD e PRP; PT e PC do B, que irão indicar 20 candidaturas. Na partilha das vagas, PSD e PT tiveram prioridade na chapa e foram responsáveis pelo registro de 19 dos 20 nomes que poderiam ser inscritos nas coligações. Fechando a disputa teremos dois trios, sendo um deles formado por PSB, PTB e PSL e outro por PSC, PPS e PR. Juntos PPS, PSC e PR registraram 16 candidaturas, sendo 11 homens e mulheres. A distribuição das vagas ficou da seguinte forma: PPS, seis homens e uma mulher; PSC, cinco homens e uma mulher; PR, três mulheres. Já o trio PSL, PSB e PTB indicou 20 nomes. PSL e PSB dividiram a preferência da coligação com oito indicados, enquanto que o PTB registrou quatro candidatos, todos do sexo masculino. Confira a lista completa de candidatos a vereador de Irati.
 FONTE: http://claudiawas.blogspot.com.br/2012/07/candidatos-em-irati.html

ACCEPT WHAT IS


Eu sou sobrevivente de uma época em que reclamar os seus direitos lesados era considerado no mínimo "ousado demais", "perigoso demais", e no máximo era ser subversivo mesmo. O conformismo era a regra, o ufanismo era o sentimento que a mídia nos infligia goela abaixo. Pão e circo! Afinal de contas, era a época do "milagre financeiro", vivíamos num país que vai prá frente. Ame-o ou deixe-o, diziam. E nós, engolindo, engolindo, engolindo... Ai de quem ousasse botar o pescocinho para fora do engradado! Contestar? Quem era maluco?! Dar uma de Vandré, de Chico Buarque, de Vladimir Herzog? Eu heim... Naquela época, eu confesso que vivia bem alienadinha. Via o bicho pegando, mas fingia que não era comigo. Afinal de contas, eu não era "uma daquelas". Eu conhecia meio que literariamente, através de leituras secretas e de conversas à meia voz, a temática da luta de classes, da exploração do oprimido pelos grandes e desenvolvidos, confesso que era até simpatizante daquela gente jovem e corajosa, daqueles barbudos estilo Che Guevara, moços e moças idealistas que eram dizimados pelo "poder". Mas ficava nisso. Ia para os meus bailinhos, seguia a moda ditada pela mídia, amava os Beatles e os Rolling Stones. Se pá, até confessei e comunguei. Mas, porém, todavia e contudo, o tempo passa. As coisas mudam. La tortilla se dió la volta. Quem estava embaixo, agora está no "puder". Lula, Fernando Henrique, Serra, Dilma, Gabeira, outros tantos aí. Gente que levou pau, que fugiu a toque de caixa, que viveu no exílio (enquanto eu bebia Cuba Libre nos bailinhos da vida). Mais que isso: está começando a nascer uma consciência de classe no povão. De pertencimento, de inclusão social, e, consequentemente, um crescente conhecimento dos direitos - e não só dos deveres, como era antigamente. O fato de eu ser CONSUMIDOR é que faz a indústria, o comércio os serviços, tudo andar prá frente. Não existe mágica: consumo, logo sou. É por essas e por outras que o consumidor exerce o seu sagrado direito de reclamar, de alertar os outros consumidores sobre o bom e o mau produto. É o sagrado "jus esperniandi" dos juristas, o direito de espernear. De botar a boca no trombone, e formar a opinião - e não se apenas dirigido pela opinião da mídia.
MODIFICADO DE: http://casosligeiros.blogspot.com.br/

sábado, 14 de julho de 2012

O Acordo Lula-Maluf e o Limite das Alianças Políticas.


A queda do presidente Fernando Collor de Melo, há vinte anos deixou alguns “legados” na política brasileira. Alguns destes “legados” são verdadeiros, como a necessidade de os governos eleitos construírem uma coalizão política, que venha a incluir uma parte dos derrotados no processo eleitoral como forma de construir uma maioria no legislativo (e também na sociedade). Mas a experiência do impeachment deixou também alguns “traumas” e “medos” nos políticos mais pragmáticos. A famosa “governabilidade” tornou-se uma espécie de “seguro conspiração”. Algo perseguido por todos governantes desde então, em todos os níveis da federação. O fato de que os governos dependem de alianças políticas bem sedimentadas não é uma inverdade. Ao contrário, a história da nossa república nos mostra que é impossível governar sozinho. Até mesmo nos períodos de ditaduras, os governos construíram hegemonias polícias que garantiram o atendimento de interesses heterogêneos. Mesmo no período imperial, o poder moderador exercia de alguma forma o equilíbrio no nosso absolutismo jabuticaba tupiniquim. Mas o que derrubou Collor, não foi somente a falta de base de apoio no legislativo. Faltou, sobretudo, apoio na sociedade civil organizada. Collor esteve só desde o início. São vários motivos para esta “solidão” em relação aos diferentes grupos de pressão, mas trataremos disso numa próxima análise. Com o fracasso das medidas econômicas de seu governo, sua popularidade derreteu. E não havia nenhum braço da sociedade civil que desse sustentação ao seu governo. O caso de Lula foi diferente. Conciliador, o presidente foi feliz na construção de sua base de apoio. Mas Lula não chegou ao Planalto por um acaso ou um golpe de sorte. Sua eleição foi construída durante mais de uma década e existia uma equivalência entre os dotes políticos de Lula e o apoio que ele contava na sociedade. Foi isso que permitiu a reeleição do presidente mesmo depois da “crise do mensalão”. Não foi somente a base de apoio de Lula que criou as condições para que no segundo mandato o presidente contasse com uma aprovação histórica. O inverso também é verdadeiro. A grande aprovação de seu governo colaborou decisivamente para garantir uma confortável sustentação política no congresso. Enquanto escrevo este post, acompanho um desconforto tremendo nas redes sociais com a aliança entre Lula e Maluf em São Paulo para a eleição de Fernando Haddad. Certas coisas se explicam, mas não se justificam. Vamos então à explicação. Petismo e lulismo, definitivamente são fenômenos políticos distintos. Embora haja indiscutivelmente uma intersecção entre eles. O lulismo chegou ao poder e se consolidou como uma frente política ampla na medida em que o ex-presidente soube – com muita habilidade e grandeza – atender aos anseios políticos nacionais depreciados no período FHC. Lula caminhou para o centro e empurrou os tucanos para a direita. E de lá o PSDB não saiu até hoje. Estão lá, prensados na direitona mais boçal, regozijando gostosamente. Para implantação do projeto neoliberal, o governo FHC (aliado à grande mídia) aniquilou diversos quadros do “desenvolvimentismo” brasileiro. Desde à esquerda até à direita. Este processo “arrasa quarteirão” gerou ressentimentos e deixaram expostas feridas no Brasil. A política do governo FHC efetivou-se como uma traição ao projeto nacional, pelo qual sacrificaram-se gerações de brasileiros. Os desenvolvimentistas estavam órfãos de representação política. O governo Lula soube atender aos anseios nacionais muito além do que já contemplava originalmente o programa do PT. Lula tem a consciência de sua importância como elemento aglutinador destas diferentes expressões políticas brasileiras. E sabe muito bem quem são seus inimigos. O PT sabe que se manterá no poder durante o tempo que for capaz de liderar uma hegemonia política. O que é bem diferente de mandar e ser obedecido. Mas a aliança política com Maluf na cidade de São Paulo é um erro. Se este acordo político atende aos interesses imediatos das duas correntes políticas da capital paulista, por outro lado fortalece o discurso dos oponentes. E pior, desagrada ao eleitorado dos dois políticos. Os petistas (ou lulistas) se ofendem com esta aliança que inibe o ímpeto de sua militância, fator conhecidamente decisivo no processo eleitoral. Mesmo o eleitor malufista não irá aceitar este acordo tão improvável. Aliás, no segundo turno das eleições em 2008, a candidatura de Marta já havia contado com o apoio de Paulo Maluf, mas isso não significou sequer uma possibilidade de vitória. Para os malufistas, a rejeição a esta aliança pode até reforçar o voto conservador. E se o ex-governador Serra tem sido bem sucedido em alguma coisa nos últimos tempos é em atrair este eleitorado de direita. Tudo bem que a candidatura de Haddad ganha mais um minuto na campanha de TV (e tira um minuto do principal adversário). Mas por outro lado, esta eleição em São Paulo tem um forte apelo por renovação política. Os paulistanos estão fartos da velha política que vem condenando São Paulo ao atraso. Esta cidade, acostumada a liderar o Brasil, nos últimos anos está à reboque, perdendo a chance de crescer junto com um Brasil vibrante e transformador. A aliança com Maluf representa a velha política. Inibe o potencial renovador da candidatura de Haddad. Lula pretende desenhar um novo mapa político nas principais cidades brasileiras. Interferiu em diversas candidaturas e será testado nestas eleições. No caso de São Paulo, nunca é demais lembrar que certo tipo de interferência na política local tende a não ser bem recebido. O “dedaço” de Lula e a soberba de Serra – que rendeu o PSDB em benefício de seu projeto político – podem fortalecer uma terceira via. Quem viver verá!
MODIFICADO DE: http://blogdorafaelcastilho.blogspot.com.br/2012/06/o-acordo-lula-maluf-e-o-limite-das.html

Mineradoras são acusadas de grilagem no Norte de Minas


A compra de 723 hectares por R$ 9 mil, com direitos de lavra cedidos gratuitamente para uma mineradora, foi uma das denúncias ouvidas em 29/6/12 pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. As denúncias de grilagem de terras, fraude e ameaças foram feitas por mais de 150 pequenos proprietários rurais e representantes de movimentos sociais de Grão Mogol (Região Norte) em audiência pública realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, a requerimento dos deputados Rogério Correia (PT) e Luiz Henrique (PSDB). Um dos principais casos foi relatado pelo advogado Élcio Pacheco, da Rede Nacional de Advogados Populares. Ele apresentou documentos que registram a compra, pela Agropecuária Lago Norte Ltda, representada por Cleanto Barros de Queiroz, residente em Patos de Minas (Alto Paranaíba), de 723 hectares em Grão Mogol. Os direitos de exploração do subsolo da propriedade foram cedidos gratuitamente à Mineradora Minas Bahia (Miba). A suspeita é de que o comprador seria um testa de ferro da empresa. “No Direito Civil, isso se chama simulação”, denunciou o advogado. Segundo Pacheco, o agricultor que vendeu as terras foi levado por Cleanto ao cartório em um carro da Miba. Adão José Alves, analfabeto, com mais de 70 anos de idade, recebeu R$ 9 mil pelas terras e teria sido convencido de que estaria assinando a venda de 70 hectares para criação de uma reserva ambiental. Na verdade, foram registrados 723 hectares, que segundo Élcio Pacheco valeriam R$ 24 milhões, se considerado o preço de R$ 35 mil por hectare, praticado em acordos fechados em outros empreendimentos na região. A Miba é uma das mineradoras que está investindo na exploração de minério de ferro em Grão Mogol e no município vizinho de Rio Pardo de Minas. Convidada a comparecer à audiência pública, não enviou representante. Em protocolo de intenções assinado em 2010 com o Governo de Minas, a empresa anunciou investimentos de R$ 857 milhões em mineração de ferro na região, R$ 1,86 bilhão para a construção de uma usina de concentração e R$ 900 milhões para criação de um corredor logístico, para transporte da produção, que começaria em 2015. Outra empresa que está se instalando na região é a Sul Americana de Metais (SAM), do Grupo Votorantim, que vem realizando sondagens para exploração de minério e instalação de um mineroduto, que irá até o litoral baiano. O coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, Moisés Borges de Oliveira, também acusou a SAM e a Vale de utilizarem grileiros para comprar terras no Norte de Minas. No caso da Vale, ele citou uma operação da Polícia Federal que teria identificado pagamentos de R$ 41 milhões à empresa Floresta Empreendimentos, acusada de fraudar títulos de terras públicas no Norte de Minas. Moisés Oliveira afirmou ainda que representantes da SAM vem visitando famílias dos municípios de Taiobeiras e de Salinas para pressioná-las a assinar autorizações para pesquisas em suas terras. “Eles dizem que se as pessoas não assinarem, tudo vai ser ser feito de qualquer jeito e eles vão perder seus direitos. Só uma família foi visitada nove vezes”, afirmou. Segundo relatado, as sondagens nas terras dos pequenos proprietários são muitas vezes feitas sem autorização ou clandestinamente, sem qualquer pagamento. Já nas sondagens feitas em terrenos de reflorestadoras, paga-se R$ 150 por eucalipto derrubado. Um dos marcos de sondagens não autorizadas foi levado em passeata pelos agricultores à audiência pública realizada nesta sexta. Moradores se queixam de veneno das reflorestadoras Os trabalhadores rurais se queixam que as mineradoras estão repetindo esquemas de apropriação de terras adotados pelas empresas de plantio de eucalipto a partir da década de 70, no Norte de Minas. As acusações contra as reflorestadoras foram reafirmadas durante a audiência pública. O representante da Comunidade do Distrito de Vale das Cancelas (pertencente ao município de Grão Mogol), Adair Pereira de Almeida, disse que a empresa Rio Rancho Agropecuária conquistou a posse de 6.450 hectares na região, em processo de usocapião, englobando terras ocupadas há décadas por diversas famílias de agricultores. Adair Almeida apresentou documentos que comprovariam a presença e a posse de terras por diversas famílias, dentro da área apropriada pela Rio Rancho, há décadas. Segundo ele, há muitos anos, as empresas de reflorestamento vêm utilizando aviões para pulverizar veneno para combater uma praga vinda da Austrália. “Há muitas pessoas doentes de câncer na região. Meu pai e minha mãe morreram de câncer”, afirmou. Ele argumentou que a população não ganha nada com o suposto progresso trazido pelas reflorestadoras ou mineradoras. “Elas tomam a terra do agricultor, matam o gado, jogam veneno, e ainda botam ele de escravo, pagando uma miséria. Estamos cansados de se sermos incomodados por essas empresas”, afirmou Almeida. Participantes da audiência pública também se queixaram de parcialidade da Polícia Ambiental, que estaria desconsiderando denúncias contra empresas reflorestadoras e mineradoras. Um dos denunciantes teria recebido uma multa por exploração ilegal de carvão após denunciar uma empresa por abate de pequizeiros. Eles também afirmaram que os carros da Polícia Ambiental são abastecidos frequentemente pela empresa Rio Rancho. Alguns agricultores disseram que sofreram ameaças. O tenente PM Idalécio José Leite disse que apenas uma queixa de ameaça foi registrada na região. Ele disse que a Polícia Militar está pronta a atender a população e recomendou que os moradores busquem provas que fundamentem suas denúncias. O diretor de Promoção e Defesa da Cidadania no Campo, Aldenir Viana, que representou a Secretaria de Estado Extraordinária de Regularização Fundiária, admitiu que existem casos de pessoas enganadas, levadas a vender suas terras a troco de nada. “Teve gente que foi morto ao tentar levar o caso para o Ministério Público”, afirmou Viana. No caso do processo de usocapião da Rio Rancho, ele afirmou que o Estado não foi omisso, mas argumentou em juízo de que se tratavam de terras devolutas. Só que perdeu a ação. Ele recomendou que ninguém assinasse documentos sem saber com certeza o que eles dispõem. Terras devolutas são terras não registradas regularmente, por isso mesmo públicas, muitas vezes ocupadas há tempos por posseiros. O deputado Rogério Correia afirmou que a Comissão de Direitos Humanos aprovaria, na próxima semana, requerimentos para que as denúncias sejam investigadas pelo Ministério Público.
 MODIFICADO DE: http://albertobouchardet.blogspot.com.br/2012/06/mineradoras-sao-acusadas-de-grilagem-no.html

domingo, 8 de julho de 2012

tradução como obra autoral


entende-se como autor de tradução a pessoa física que cria uma obra artística, científica ou literária a partir de outra obra, dita originária ou primígena, portadora de direitos de autor. o texto traduzido, oral ou escrito, é definido como "obra derivada" e é portador de todos os direitos morais e patrimoniais previstos em lei para toda e qualquer obra de natureza autoral. NÃO são considerados obras autorais e, portanto, NÃO são portadores de direitos autorais: I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais; II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios; III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções; IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais; V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas; VI - os nomes e títulos isolados; VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras. quando se fala em autoria de tradução, não se está falando apenas na criação de um texto literário derivado e/ou a ser publicado em editora. está-se falando de QUALQUER texto oral ou escrito que tenha uma autoria primígena, isto é, que derive de uma obra portadora de direitos autorais na origem. a distinção entre tradução editorial e tradução não editorial diz respeito às diferenças nas formas de veiculação e/ou nas finalidades de uso, que não afetam absolutamente o caráter autoral ou não autoral da tradução. quanto à distinção entre tradução literária, tradução técnica, tradução comercial, trata-se, evidentemente, de diferenças de CONTEÚDO, não de sua caracterização jurídica como obra autoral ou não autoral. o tradutor de uma obra de medicina ou ciências contábeis é tão autor quanto o tradutor de uma obra poética ou filosófica. quanto à identificação do nome da pessoa física criadora de QUALQUER obra autoral, primígena ou derivada, na publicação, enunciação ou forma de divulgação compatível com o suporte de veiculação da obra, não é uma veleidade: além de ser a indicação de responsabilidade um aspecto importante no exercício do ofício, é um direito líquido e certo, intransferível e inalienável. por outro lado, falar em coautoria entre o autor da obra originária e o autor da obra derivada é um contrassenso e expressa apenas a confusão conceitual em que se encontra quem utiliza o termo. assim é, segundo o que determina a lei 9610/98, e sobre isso não há muito o que discutir. agora, SE e COMO os termos da lei são respeitados, são outros quinhentos.
 FONTE: http://naogostodeplagio.blogspot.com/2011/12/traducao-como-obra-autoral.html

PT vai disputar 6 prefeituras, das 10 maiores cidades do Paraná


Após o término das convenções municipais, que definiram as candidaturas de prefeitos, vices, vereadores e coligações para as eleições 2012, o Diretório Estadual do PT fez um balanço das candidaturas no Paraná. Entre os dez municípios com mais de 100 mil eleitores do Estado, o PT terá candidatura própria em seis, além de um vice. Se forem consideradas as 28 cidades com mais de 50 mil eleitores, o partido será representado por 13 candidatos à prefeito e três vices. “Estes números refletem a organização do partido. Temos candidaturas muito competitivas em todas as regiões e a militância está animada e preparada para a disputa. Acredito que iremos atingir nosso objetivo, que é eleger ao menos 50 prefeitos, sendo três em grandes cidades”, comentou o presidente do PT/PR, deputado Enio Verri. De acordo com Florisvaldo Souza, coordenador do GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) do PT Paraná, “a presença do PT, em especial nas grandes cidades, mostra o preparo e da força da militância petista no Paraná”. Segundo ele, a disputa eleitoral em todo o Estado será acirrada, tanto nas coligações majoritárias quanto nas proporcionais. Candidaturas – Em Londrina, segundo maior colégio eleitoral do Estado, o PT terá a candidatura da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes. Na cidade, o partido fará coligação na majoritária com o PPS, PV, PCdoB e PTN. Já em Maringá, o candidato petista será o presidente do PT/PR e deputado Enio Verri. Ele terá o apoio do PDT, PCdoB, PR, PV, PPL, PMDB, PRTB e PSC. Os deputados estaduais Péricles de Mello e Professor Lemos serão os candidatos do partido em Ponta Grossa e Cascavel. No município dos Campos Gerais, a coligação majoritária é composta pelos partidos PR, PEN, PPL, PCdoB, PTN, PTC, PRB, PTB, PTdoB e PSL. Já em Cascavel, Lemos terá a apoio do PMDB, PCdoB, PPL e PRB. Em Guarapuava, Antenor Lima será o candidato do PT, com o apoio do PMDB, PTB e PDC e em Paranaguá o partido terá André Pioli na disputa pela prefeitura. A chapa majoritária no município do litoral é composta pelo PV, PP, DEM, PRB e PPL. No maior colégio eleitoral do Paraná, em Curitiba, o PT terá a advogada Mirian Gonçalves como vice-candidata na chapa de Gustavo Fruet (PDT). Os demais municípios com mais de 50 mil eleitores que terão candidaturas petistas são: Almirante Tamandaré (Dete Pavoni), Apucarana (Beto Preto), Campo Largo (Affonso Guimarães), Castro (Izidro Constantino), Paranavaí (César Alexandre), Pinhais (Luizão Goulart) e Umuarama (Wilson Simões). Apoios - Entre as candidaturas petistas para as eleições de outubro, a do prefeito Luizão, de Pinhais, é a que recebeu o apoio do maior número de partidos. A chapa majoritária pela reeleição de Luizão tem 20 partidos, além do PT: PDT, PMDB,PSC, PP, PTB, PSD, PSB, PPS, DEM, PCdoB, PSL, PV, PTC, PMN, PHS, PTdo B, PRB,PRTB, PSDC e PR. Autor: PT Paraná
 FONTE: http://www.liderancaptpr.com.br/noticias/1/5350/pt-vai-disputar-6-prefeituras-das-10-maiores-cidades-do-parana

QUE POVOS COMEMORAM O ANO NOVO EM OUTRA DATA?


por Fabrício Moreira CHINA Quando - Fim de janeiro ou começo de fevereiro Ano atual - 2010 Os chineses seguem o calendário lunar, elaborado com base no tempo que a Lua leva para dar uma volta em torno da Terra - cerca de 29 dias e 12 horas. Antes da celebração, é tradição limpar a casa para afastar os maus espíritos. À meia-noite da virada, todos comem o guioza, um pastel típico. As festividades duram um mês e incluem desfiles e show pirotécnico JAPÃO Quando - Do dia 1º ao dia 3 de janeiro Ano atual - 2010 O Réveillon nipônico é um pouco adiantado (por causa do fuso horário), mas também é celebrado no dia 1º de janeiro. A diferença é que lá do outro lado do mundo, a festa dura três dias - um superferiado. Na virada, os japoneses costumam comer macarrão, que representa uma vida longa. Também vão a um templo para rezar e pedir boa sorte para o novo ano JUDAÍSMO Quando - 1º dia do mês de Tishrei (meados de setembro) Ano atual - 5771 Tishrei é o nome do primeiro mês do calendário judaico, no qual se comemora o Rosh Hashaná, o Ano-Novo judaico. A data é determinada pelas fases da Lua e é festejada durante dois dias com uma farta refeição. No banquete, carnes ensopadas e doces de frutas e mel, para atrair um ano doce HINDUÍSMO Quando - 1º de março (sul da Índia), 1º de outubro (leste e no centro indiano) e 14 de abril (comunidade tâmil) Ano atual - 2067 A Festa das Luzes, o Réveillon hindu, dura cinco dias. A comemoração incluiu lamparinas, incensos e fogos de artifício para afastar as forças do mal. O Ano-Novo hindu varia entre as regiões da Índia, dependendo do estudo dos astros, e celebra o retorno da deusa da prosperidade, Lakshmi ISLAMISMO Quando - 7 de dezembro Ano atual - 1432 No ano de 622 d.C., Maomé deixa Meca e vai para Medina. A hégira, como o episódio ficou conhecido, determina o início do ano islâmico - ou 1º de Muharram. Durante a celebração, que dura dez dias, são realizados atos de compaixão e jejum. Como utiliza calendário lunar, a virada do ano é comemorada em datas diferentes todos os anos FÉ BAHÁ'Í Quando - Entre 2 e 20 de março Ano atual - 167 A religião, que teve origem na antiga Pérsia (atual Irã), segue um calendário astronômico que tem 19 meses com 19 dias. Em meados de março, os bahá'ís celebram o Ano-Novo. Um período antes da comemoração, eles se purificam espiritualmente e costumam fazer jejum, que só termina quando o Sol se põe - indicando o início do novo ano WICCA Quando - 31 de outubro Ano atual - 2011 Os praticantes da religião neopagã Wicca, difundida a partir da década de 1950, comemoram o fim de um ano e o começo de outro no último dia de outubro. Na data, são realizados rituais em altares para recordar aqueles que já morreram e eliminar as energias negativas. Velas, incensos, maçãs, vinho quente e pratos com abóbora e carne fazem parte da celebração THELEMA Quando - 20 de março Ano atual - IV:xix (ou 4º ciclo desde 1904, mais 19 anos) A corrente celto-xamânica comemora o Ano-Novo no dia 20 de março, ou numa data próxima. A virada coincide com o Banquete pelo Equinócio dos Deuses, época em que o Sol passa de um hemisfério para o outro Pode acreditar O Dia da Mentira surgiu na França, quando o Ano-Novo mudou de 25 de março para 1º de abril e, depois, para 1º de janeiro. Desde então, as pessoas começaram a sacanear uns aos outros FONTE - Departamento de Geodésia da UFRGS; embaixada indiana; Comunidade Bahá'í do Brasil; Dicionário Hebraico-Português (Edusp, 1995); Casa de Bruxa - Universidade Livre Holística; Ordo Templi Orientis Brasil - Ordem do Templo do Leste/Ordem dos Templários Orientais.
MODIFICADO DE: http://militanciaviva.blogspot.com/2011/12/que-povos-comemoram-o-ano-novo-em-outra.html

                                                                   É LEI!
FONTE:http://catasters.tumblr.com/

domingo, 1 de julho de 2012

Memórias do Saque


Há dez anos, a Argentina vivia uma grande revolta popular. O presidente Fernando de la Rúa, eleito em 1999 com promessas de mudanças, apenas dera continuidade à política econômica de seu antecessor, Carlos Menem, que afundava o país em uma grave crise econômica e social. O desemprego e a pobreza aumentavam assustadoramente, e em dezembro de 2001 eram registrados saques a supermercados em diversas cidades. Em resposta, no dia 19 o governo decretou estado de sítio para tentar controlar a situação. O efeito foi oposto: o povo decidiu sair às ruas e desafiar a medida autoritária de um governo a cada dia mais impopular. Batendo panelas (o famoso cacerolazo, ou “panelaço”), em Buenos Aires milhares de pessoas tomaram a Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino. No dia seguinte, 20 de dezembro, nem a feroz repressão policial que deixou mais de 30 mortos foi capaz de desocupar a Praça de Maio. Desesperado, De la Rúa chegou a propor que a oposição peronista passasse a integrar um governo de “união nacional”. A proposta foi recusada, e sem apoio político nem popular, o presidente renunciou, deixando a Casa Rosada de helicóptero. Uma boa ideia no dia em que a derrubada de De la Rúa pelo povo completa dez anos é assistir ao documentário “Memórias do Saque” (Memorias del Saqueo), de Fernando Solanas. O filme mostra como se deu o endividamento e o consequente empobrecimento da Argentina – que adotou um programa “anticrise” semelhante ao que hoje é aplicado nas economias europeias mais frágeis como a Grécia, um remédio que apenas piorou a “doença”. Pois salvar os bancos não significa que o povo passará a viver melhor – muito antes pelo contrário.
FONTE: http://caouivador.wordpress.com/2011/12/20/memorias-do-saque/

BREGA NÃO ESTÁ FORA DO "SISTEMA", MAS BEM DENTRO DELE


A VELHA MÍDIA PARAENSE SEMPRE DEU O MAIOR APOIO AO TECNOBREGA OU TECNOMELODY. Por Alexandre Figueiredo O brega e seus derivados nunca estiveram tão hegemônicos hoje em dia. E como é possível negar essa hegemonia, achando que todos esses "movimentos" estão fora da mídia ou representam a morte da indústria fonográfica? Só quem é ingênuo acredita que esses "sucessos populares" estão excluídos do grande eixo da velha grande mídia. Quando muito, eles não "acontecem" em âmbito nacional, mas sempre ganham espaço na mídia oligárquica, seja ela nacional ou regional. Só mesmo a dor-de-cotovelo de "pensadores" como Pedro Alexandre Sanches para dizer, até com suspeita convicção, que os bregas são a "nova música alternativa" do Brasil. Aonde? Na casa da Carochinha? Está na cara que esse "universo" musical sempre foi hegemônico no mercadão brasileiro, apenas os preconceitos "sem preconceitos" da intelectualidade "divinizada" insistem em ignorar, até com certa arrogância. Se o tecnobrega, o "funk carioca" e o "brega de raiz" soam novidade para uma geração de intelectuais de classe média alta tidos como "formadores de opinião", o problema é deles. Eles durante muito tempo ficaram isolados em seus apartamentos, ouvindo Chico Buarque até cansarem, e hoje estão muito cansados - seja no sentido da exaustão, seja no sentido do "movimento" Cansei - de ouvi-lo. O aspecto hegemônico é claro. Seus sucessos rolam nas rádios de maior audiência em suas regiões. A maioria esmagadora delas controlada por grupos oligárquicos claramente conservadores. É só comparar alguns exemplos: 1) A Beat 98, que toca "funk carioca" e "pagode romântico", é controlada pelos mesmos irmãos Marinho da Rede Globo de Televisão, o que mostra o tom ideológico dessa rádio que só um tolo definiria como "alternativa". 2) A Nativa FM, que toca "sertanejo" e "pagode romântico", é controlada pela famiglia Camargo, a mesma que empastelou a cultura rock através da 89 FM paulista e cujo patriarca, José Camargo, já foi filiado à ARENA e ao antigo PDS. Sua franquia carioca é bancada pelos Diários Associados, do "condomínio" herdeiro de Assis Chateaubriand. 3) A Bahia FM, que toca "pagodão baiano", axé-music, "pagode romântico" e "forró eletrônico", é controlada por herdeiros do ex-governador e antigo senador Antônio Carlos Magalhães, o ACM. 4) A Rádio Arco-Íris FM, do interior de Minas Gerais, de propriedade do tucano Aécio Neves, toca "sertanejo" e "forró eletrônico". 5) A Rádio O Liberal FM, que sempre divulgou o tecnobrega ou tecnomelody, além de tocar outros estilos como "sertanejo" e "forró eletrônico", é de propriedade da famiglia Maiorana, poderosa oligarquia midiática do Pará. 6) O Grupo RBS, da famiglia Sirotsky, é um dos maiores divulgadores da "tchê music", "movimento" que mistura "sertanejo" e axé-music. 7) A Band FM, que toca "sertanejo" e "pagode romântico", é de propriedade da famiglia Saad, descendente do ex-governador paulista Adhemar de Barros. São apenas alguns exemplos. Mas se garimpar, existirão outros, ligados a oligarquias regionais, incluindo até mesmo rádios comunitárias apropriadas por deputados estaduais. O que mostra o quanto o brega-popularesco, a suposta "verdadeira música popular", não está fora do establishment e nem de longe ameaça os interesses dos barões da velha mídia. Muitos de seus ídolos até reclamam de barriga cheia da "falta de apoio" da velha mídia, mas ela sempre lhes arruma algum espaço. O mercadão popularesco é tão somente mercadão, movido por interesses financeiros, educado pela indigência radiofônica. É o "folclore brasileiro" segundo a visão dominante da velha mídia, voltado para o consumismo e para o marketing. Mas que em nada acrescenta à natural evolução cultural do povo brasileiro. FONTE: http://mingaudeaco.blogspot.com/2011/12/brega-nao-esta-fora-do-sistema-mas-bem.html

Convenções partidárias: o Tambaqui está fora da chapa


Tanto em Belém como em Santarém nunca vi um quadro pré-eleitoral tão chulo, tão sem alternativas. As convenções são o exato espelho da nossa vida partidária, partidos que nada mais são do que amontoados de grupos de interesse, dedicados de tempo integral à intriga e aos conchavos os mais estapafúrdios e anti-sociais. (resende.com.br) Neste fim de semana de convenções partidárias o popular tambaqui está a 12 reais o quilo no principal centro de abastecimento de Santarém. O pirarucu, a despeito da grande fartura da espécie, está por inacreditáveis 25 reais o quilo. Um dos preferidos dos eleitores mais pobres, o aracu, variando entre 10 e 12 reais no Mercadão 2000. É óbvio que estes temas assim "rasteiros" não entram nas pautas dos partidos. Nem dos governos. Só interessam à massa dos eleitores pobres, cada vez com mais dificuldades de se alimentar de modo sadio, consumindo produtos de que a região é riquíssima: o pescado. Assim como as convenções não tratam destes assuntos "vulgares", não se interessam pelos assuntos de fundo, não tratam das questões básicas do povo, como a alimentação caríssima, a falta de limpeza da cidade, o abandono do interior, não têm um projeto de sociedade, enfim. Se não pensam no presente, como pensar o futuro da educação, do saneamento, da saúde pública, da autoestima do zé-povo? As convenções partidárias são o exato espelho da nossa vida partidária, partidos que nada mais são do que amontoados de grupos de interesse, dedicados de tempo integral à intriga e aos conchavos os mais estapafúrdios e anti-sociais. E assim esses grupos chegam ao governo e às assembleias, para desenvolver projetos que beneficiam a si próprios e fazer discursos dizendo uma coisa para, nas cozinhas das câmaras e assembleias fazer aquilo que os motiva: vantagens a si próprios. Capazes de fazer qualquer negociação à revelia dos eleitores, promovem alianças entre deus e o diabo, prova de que seus interesses pessoais valem muito mais do que o respeito ao povo que os sustenta com seu trabalho e seus impostos. Tanto em Belém como em Santarém nunca vi um quadro pré-eleitoral tão chulo, tão sem alternativas. Moro em Belém e voto em Santarém. Se votasse na capital, talvez por birra escolheria o pior dentre os que têm alguma chance de ir ao segundo turno: José Priante, do PMDB. Seria a segunda vez que votaria nesse partido. A primeiro foi logo após o fim da ditadura, quando votei em Jáder para governador, o tio do Priante. Naquele momento ainda nos enganávamos que estávamos votando em alguém que se contrapôs ao regime militar. Triste engano: meses depois da posse a Polícia de Jáder deu, literalmente, um pisão no peito de dom Erwin Krautler, o lutador de Altamira. Qual a diferença com o regime durante o qual tantos nos ludibriaram, passando de democratas da boca para fora? Como sou eleitor de Santarém, não identifico um nome sequer em quem votar. Talvez vote no Tambaqui, ou no Aracu. Quem sabe a Cangoia! Como a esperança é última que morre, quem sabe da próxima vez alguém se lembre de levá-los às convenções, pelo simbolismo do que representam: os anseios populares por governos com um mínimo de decência, com um mínimo de sinceridade no que falam. Mas isso só pode ser obra coletiva da sociedade. Dia chegará em que, ao menos, teremos, nós eleitores, um mínimo de possibilidade de influir na escolha dos candidatos e que não sejamos apenas obrigados a votar em indivíduos e grupos escolhidos por eles mesmos, na escuridão da ilegitimidade. FONTE: http://blogmanueldutra.blogspot.com.br/2012/07/convencoes-partidarias-o-tambaqui-esta.html