O discurso politicamente correcto começou por argumentar que “devemos deixar que as pessoas decidam sobre quais os termos que desejam ser chamadas”. Ou seja, por exemplo: se um negro prefere que lhe chamem “afro-americano” porque alegadamente o termo “negro” o incomoda, então, e segundo o politicamente correcto, devemos chamar-lhe afro-americano (ou afro-europeu; ou afro-brasileiro) — e isto apesar da celebração da Negritude por parte da elite africana de há 40 anos…! Porém, com a introdução do feminismo e do gayzismo, o discurso politicamente correcto mudou. Uma da características do politicamente correcto actual é a total ignorância acerca da etimologia (a origem etimológica das palavras), e um certo orgulho dessa ignorância. O politicamente correcto é “ignorante com orgulho”, e depois chama os outros de “ignorantes”. Por exemplo, o movimento feminista propôs que se alterasse a palavra inglesa History para Herstory, alegando que o prefixo HIS [que significa “seu, dele”] é machista (!). E propôs também que se substituísse o termo inglês Mankind por Humanity, alegando que este último termo é sexualmente neutro, quando na verdade Humanity provém do latim Homo, que significa homem. Imaginem a Fernanda Câncio sugerindo que, em vez de Humanidade, se adoptasse o termo Homulieridade, ou Mulieridade (do latim mulier, que significa mulher). Em Portugal, a ignorância do politicamente correcto mudou, por exemplo, o termo “poetisa” para o neutral “poeta”, ao mesmo tempo que o politicamente correcto brasileiro mudou o termo “presidente” atribuído a Dilma Roussef, para “presidenta” — que é, como toda a gente inteligente sabe, uma forma de particípio activo. E, apesar dos factos da língua, alguns brasileiros ditos de “direita” ficam muito aborrecidos com esta minha crítica, por uma razão simples: eles também participam da ignorância geral dilmista. Se o politicamente correcto mudou o termo “poetisa” para “poeta”, já não mudou o termo “professora” para “professor”. Seguindo a mesma lógica de raciocínio, uma professora deveria ser neutralmente “professor”. O que mais me repugna no politicamente correcto é o orgulho de ser ignorante. Já viram coisa mais triste que uma pessoa sentir orgulho por ser ignorante?! FONTE: http://espectivas.wordpress.com/2012/08/30/a-ignorancia-orgulhosa-da-modernidade/
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sexta-feira, 7 de setembro de 2012
A ignorância orgulhosa da modernidade
O discurso politicamente correcto começou por argumentar que “devemos deixar que as pessoas decidam sobre quais os termos que desejam ser chamadas”. Ou seja, por exemplo: se um negro prefere que lhe chamem “afro-americano” porque alegadamente o termo “negro” o incomoda, então, e segundo o politicamente correcto, devemos chamar-lhe afro-americano (ou afro-europeu; ou afro-brasileiro) — e isto apesar da celebração da Negritude por parte da elite africana de há 40 anos…! Porém, com a introdução do feminismo e do gayzismo, o discurso politicamente correcto mudou. Uma da características do politicamente correcto actual é a total ignorância acerca da etimologia (a origem etimológica das palavras), e um certo orgulho dessa ignorância. O politicamente correcto é “ignorante com orgulho”, e depois chama os outros de “ignorantes”. Por exemplo, o movimento feminista propôs que se alterasse a palavra inglesa History para Herstory, alegando que o prefixo HIS [que significa “seu, dele”] é machista (!). E propôs também que se substituísse o termo inglês Mankind por Humanity, alegando que este último termo é sexualmente neutro, quando na verdade Humanity provém do latim Homo, que significa homem. Imaginem a Fernanda Câncio sugerindo que, em vez de Humanidade, se adoptasse o termo Homulieridade, ou Mulieridade (do latim mulier, que significa mulher). Em Portugal, a ignorância do politicamente correcto mudou, por exemplo, o termo “poetisa” para o neutral “poeta”, ao mesmo tempo que o politicamente correcto brasileiro mudou o termo “presidente” atribuído a Dilma Roussef, para “presidenta” — que é, como toda a gente inteligente sabe, uma forma de particípio activo. E, apesar dos factos da língua, alguns brasileiros ditos de “direita” ficam muito aborrecidos com esta minha crítica, por uma razão simples: eles também participam da ignorância geral dilmista. Se o politicamente correcto mudou o termo “poetisa” para “poeta”, já não mudou o termo “professora” para “professor”. Seguindo a mesma lógica de raciocínio, uma professora deveria ser neutralmente “professor”. O que mais me repugna no politicamente correcto é o orgulho de ser ignorante. Já viram coisa mais triste que uma pessoa sentir orgulho por ser ignorante?! FONTE: http://espectivas.wordpress.com/2012/08/30/a-ignorancia-orgulhosa-da-modernidade/
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